a marca do flanco
que o amor dorme na praça
e a mão que acerta a textura
sutura e surta
extravasa o rejunte
-cada uma das pedras.
guarde no muro
o som dos fluidos
que o suspiro acorda em graça
e o joelho que verticaliza a envergadura
dura e corta
vasa da pele
-cada um dos poros.
guarde no muro
as digitais alteradas
que o desejo arde de graça
e a língua que aparta a mistura
tritura e parte
condensa o lóbulo
-cada um de nós. – JL